• Revista Pernambuco #0

Revista Pernambuco #0

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Sinopse

Uma nova revista

Pernambuco é o lugar por excelência da literatura. A expressão tanto serve para o estado de Pernambuco quanto para o periódico Pernambuco. Na frase a palavra excelência também deve ser explorada em mais de um sentido. No entanto, em termos práticos e diretos, esta publicação que, sob estilos variados vem sendo um instrumento do governo de Pernambuco a favor da cultura, desde 1986, renova-se e amplia-se, mais uma vez. Das 32 páginas de jornal passa a ter mais do que o dobro, não apenas duplicando a oferta de material de qualidade, multiplicando seu olhar e movimento, diversa e inclusiva, em que tanto as identidades singulares quanto as plurais têm vez. Sem esquecer(-se) de Pernambuco. Tão orgulhosamente exemplo das melhores tradições quanto da abertura ao novo, ao moderno, ao contemporâneo. Daí caber tão bem a esta nova fase do periódico, agora sob a forma de revista, aquele raciocínio de João Cabral de Melo Neto:

A arquitetura como construir portas,
de abrir; ou como construir o aberto;
construir, não como ilhar e prender,
nem construir como fechar secretos;
construir portas abertas, em portas

Daí que essas portas abertas devem trazer mais do que a ideia e a teoria: a prática, na saudável respiração, a renovação, conservando os pilares, as colunas, as estruturas. Como o faz em texto e cena, há quatro décadas, o espetáculo Baile do Menino-Deus, posto em relevo nesta edição. Ou o pequeno grande poema Une saison en enfer, há 150 anos. Em Pernambuco, no Recife, uma peça de teatro de tripla autoria – dois cearenses e um potiguar – e dezenas, centenas de artistas das mais diferentes origens. Estética, linguagem e pensamento que mesclam tantos elementos de tantas ricas culturas que o todo e a parte são as metonímias de si mesmas.

Se Luiz do Nascimento (1903-1974), o mais dedicado e prolífico historiador da Imprensa em Pernambuco, fosse produzir mais um livro sobre os periódicos de cultura ensinaria certamente das três claras fases desta publicação: a primeira, iniciada em 1986, como encarte/parte do Diário Oficial; a segunda, a partir de 2007, ainda como jornal, que passou a ser um veículo específico de literatura e exposição de ideias; e esta, agora, de uma Revista de Literatura, do Livro e da Leitura. Quer dizer, o campo da estética, do mercado editorial e das políticas públicas relacionadas a tudo o que de melhor faz-se quanto a ler e escrever, formar, informar...

Mario Helio | Editor

Características

  • Edição: Dezembro/2023
  • ISBN:

Etiquetas: Revista Pernambuco, Edição 0, revista literária, cultura pernambucana, João Cabral de Melo Neto, Baile do Menino-Deus, Une saison en enfer, história cultural, governo estadual, renovação cultural, identidades plurais, perspectivas inclusivas, estética literária, mercado editorial, políticas públicas, literatura brasileira, Pernambuco, transformação cultural, saúde cultural, tradições culturais, cenário cultural.